PERCURSO LINGUÍSTICO - FUNÇÕES DA LINGUAGEM II - OPOSIÇÃO AO CHAPADO ESQUEMA DE INFORMAÇÃO DE JAKOBSON
"Em 1969, Pêcheux publica a tese: Análise automática do Discurso. Nela, os conceitos de discurso, de formação imaginária, efeito metafórico, entre outros, são mobilizados para construir a teoria do discurso. Pêcheux define discurso como "efeitos de sentido entre os pontos A e B (2010, p. 81). Ora, Pêcheux quer contrapor-se ao chapado esquema da informação derivado dos trabalhos de Jakobson, segundo qual um emissor produz uma mensagem X e envia a um receptor que, por sua vez, recebe o mesmo X enviado. Em outros termos, o X produzido pode, por diversas razões, ser interpretado como Y, pois os sentidos estáveis e presos às palavras são efeitos de uma ilusão ideológica que a análise do discurso visa combater. É nesse cenário que as condições de produção dos discursos afetam os efeitos de sentido. Assim, Pêcheux também explicita que a língua não é transparente, como muitos pensavam e ainda pensam" (SOARES, 2019, p. 116).
RESUMO DA ÓPERA:
O que existia antes da tese de Pêcheux não dava conta de explicar os fenômenos linguísticos, após a mobilização dos conceitos já mencionados (formação imaginária, efeitos metafóricos, etc.) começamos a perceber que existe uma relação entre o que é dito e o não-dito, existe uma perturbação semântica entre aquilo que se fala e aquilo que é compreendido. Devido a Formação discursiva de cada um que determina “este posicionamento” e não “aquele”;
determina também aquilo que pode e deve ser dito em determinadas situações (PÊCHEUX),
1997, p. 166), ou seja, essa posição discursiva que todos se encontram ao ser interpelado em sujeito pelas ideias no mundo, permite-nos afirmar que os sentidos estáveis e presos nas palavras são de fato efeitos de uma ilusão ideológica (SOARES, 2019).
PARA REFLETIR
Comente com sua formação discursiva ("com suas palavras, parafraseando o autor") o que você entendeu dessa citação.
Pêcheux criou o silencio constitutivo, onde o emissor da mensagem apresenta determinada mensagem (X) , onde o receptor entende (x) ou o não dito, deixando claro que a língua não é transparente, e que os efeitos de sentido podem afetar todo o contexto entre emissor e receptor, deixando claro que em um mesmo fato,pode conter vários significados.
ResponderExcluirAgatha Monserrat 8 A
ExcluirNão é bem isso, Ele não "criou" o silêncio constitutivo. Ele está falando do sistema de comunicação. Reveja a questão, leia, edite e poste novamente.
ExcluirO silêncio constitutivo nada mais é do que falar uma coisa para esconder outra, melhor dizendo x (governo de Mussoline) para que as pessoas procurem o não dito(já teve um regime Mussoline) e não achem o y (Fascismo), por isso a língua não é transparente, pois a ideologia conta muito no que é intendido ou falado por alguém
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirMuito bem, mesmo não falando de silêncio constitutivo, isso pode ser um bom exemplo dele. Mas o que queremos é o sistema de comunicação. Corrija.
Excluirpêcheux faz uma relação com o silencio constitutivo em que se diz X para nao dizer Y e tambem demonstra que cada pessoa entende algo de forma diferente pois se refere a formaçao ideologica de cada individuo, do seu espaço de convivio e sua interpretaçoes do mundo. Diz tambem que a lingua nao é trensparente,uma palavra pode ter varios sentidos.
ResponderExcluirCorrigir
ExcluirEmanuely Boucher 8º A: De acordo com Pêcheux, quando algum sujeito pronuncia o seu discurso de uma forma X, o receptor dessa argumentação pode interpretar y, segundo suas formações ideológicas, ou seja, conforme as suas instituições social (família, escola, igreja etc). E é exatamente essa relação que Pêcheux deseja contradizer com a afirmação de Jacobson, pois o indivíduo interpreta de várias maneiras e não de uma forma padrão (se diz X para poder responder X).
ResponderExcluirParabéns, Emanuely, sua paráfrase ficou adequada.
ExcluirBárbara Victtória 8⁰ ano A
ResponderExcluirPêcheux criou de maneira simplificada o silêncio constitutivo no qual o emissor da mensagem apresentada como imagem "X"(Antigo governo optativo) para o receptor procura o não dito(Já teve regime),Para esconder "Y",assim indica que a língua não é transparente,e alguns tipos de produção podem afetar o sentido para o receptor
Corrigir. Teoria da comunicação e Silêncio constitutivo são coisas diferentes.
ExcluirBruno Sales 8° A
ResponderExcluirPêcheux apresenta um problema que ocorre em nossa sociedade, onde você tenta transmitir algo (X) mas o receptor interpreta como (Y). Isso ocorre devido a formação ideológica do receptor, pois uma palavra que tem um sentido pra você, pode ter um outro para ele.
Muito pertinente sua paráfrase. Parabéns.
Excluirpêcheux faz uma relação com o silencio constitutivo em que se diz X para nao dizer Y e tambem demonstra que cada pessoa entende algo de forma diferente pois se refere a formaçao ideologica de cada individuo, do seu espaço de convivio e sua interpretaçoes do mundo. Diz tambem que a lingua nao é trensparente,uma palavra pode ter varios sentidos.
ResponderExcluirEsta relacionado a comunicaçao, ela interfere nos nossos conceitos, ela faz com que seja elaborado um sentido dependendo da ocasiao pois, depende do ambiente e da ambientaçao, as condicoes de produçao do discurso. RHUAN DE MELO HONORATO NUNES
Muito pertinente sua paráfrase. Parabéns. No entanto, é preciso corrigir a questão do silêncio constitutivo. São duas coisas distintas.
ExcluirAna beatriz oliveira 8* ano
ResponderExcluirDe acordo Pêcheux nem sempre quando o emissor fala x o recptor possa entender x as vezes pode ser entendito y de acordo os suas ideias ideologica e discursiva , ou seja nem sempre quando o emissor fala alguma coisa para o recptor ele iria intepreta da mesma forma .
Muito pertinente sua paráfrase. Parabéns.
ExcluirRayom Oliva e Carvalho 8° A
ResponderExcluirNa tese "Análise automática do discurso", Pêcheux introduz o efeito metafórico (também conhecido por efeito polissêmico), além de nos mostrar uma forma teórica de como funcionam os problemas na comunicação (maiores causadores de guerras), o emissor envia "X" e o receptor recebe "Y" causada por uma distorção ideológica da parte do receptor.
Parabéns. Muito pertinente sua paráfrase.
ExcluirMurilo Lins Kern 8 ano A
ResponderExcluirPêcheux diz algo quem vem ocorrendo em nossa sociedade o emissor diz (X) e o receptor interpreta de forma(Y) isso é dado as ilusões ideológicas que o receptor imterpreta sobre algo isso ´e dado conforme se as instituições dos interpretadores tais como;Escol,Igreja,Família entre todos que pode se dizer que são os maiores influenciadores para nós os receptores/transmissores que falamos basicamente oque tal igreja,escola e família dizem.
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
ExcluirParabéns.
ExcluirWill Giuly 8° A
ResponderExcluirDe maneira simplificada Pêcheux, criou o silencio constitutivo no qual o emissor da mensagem apresenta mensagem X (Antigo governo optativo), para o receptor da mensagem procura o não dito (Já teve um regime), pra esconder Y(Ditadura), assim indicando que a lingua não é transparente e que as condições de produção afetam os efeitos de sentidos, as várias formas que veem um mesmo fato
Sebastião Aguiar Louzeiro Neto:
ResponderExcluirPêcheux explica o sistema de comunicação, exemplo: quando a mãe fala (x): a janela está aberta, o receptor pode entender (y): feche a janela, ou
(x): a janela só está aberta mesmo, por isso podemos dizer que a língua não é transparente, já que diferentes pessoas com diferentes ideologias,entendem diferentes coisas.
Parabéns. Boa paráfrase.
Excluir-Ana Clara 8° ano A
ResponderExcluirPecheux fala que por muitas vezes quando o emissor fala X não significa no literal X as vezes podem ser dito no sentido de Y de acordo com a sua formação ideológica (igreja, família, escola, religião). Ele também fala que a língua não é transparente ou seja uma palavra, frase, podem ter vários sentidos diferente.
Marco Aurélio Marinho
ResponderExcluirPêncheux mostra como uma mensagem pode ser entendida de uma forma diferente , o X do emissor pode significar Y para o receptor, um dos fatores que causam isso são as formações ideológicas.
Um exemplo: se você fala que os objetivos do Socialismo Marxista são bons (sem necessariamente concordar com Marx), um liberal (com uma formação ideológica totalmente anti-socialista) pode entender de um jeito completamente diferente, achando que você concorda com o marxismo ou de diversas outras formas. Esse é um dos diversos exemplos possíveis.
Pêcheux acaba apresentando um problema que ocorre em nossa sociedade, onde você quer tentar transmitir algo (X) mas as pessoas acabam interpretando como (Y). Ele acaba nos mostrando também, que cada individuo tem sua formação ideológica, ou seja, seu modo de pensar e entender. Podemos perceber também que a língua não é transparente, ou seja, uma palavra pode ter vários sentidos. Onde esta relacionada a comunicação, que interfere nos nossos conceitos.
ResponderExcluirNome: Jefferson Carneiro Lopes Lemos Júnior 8 ano A
João Pedro Pinheiro Barros Souza/ 8.ano A: EM 1969, Pecheux criou as ideias do discurso, e o próprio discurso ( pois sem os mecanismos nao há essa ideia), algo que mudaria a concepção das pessoas. Pecheux teve um conceito que contrapõs as ideias de jakobson sobre a teoria da comunicação, esse conceito de Pecheux consiste que o orador fala x e o receptor por vários motivos entende y, esse desentendimento se deve a formação ideológica de ambas pessoas ( igreja, escola e família), e também pelo ambiente e ambientação, assim afetando o sentido que o orador quis falar.
ResponderExcluirFrancisco Erasmo,8°ano A
ResponderExcluirPêcheux,por meio de uma Teze Expressa a ideia sobre o discurso e sua definição.Ele define o discurso como o efeito que as palavras provocam nas pessoas que estão se comunicando.O efeito das palavras não são lineares e não possuem um só sentido,as palavras geram um entendimento em cada pessoa influenciado pelo contexto e pela formação ideológica do receptor da mensagem,sendo assim o orador pode produzir uma mensagem x,e levar o receptor a entender y,pois as palavras emitidas ao receptor podem ser interpretadas de maneira diferente da ideia do remetente.
Que o emissor manda uma mensagem(X), mas o receptor pode sem querer modificar essa mensagem para que ele mesmo entenda a mensagem X,então a mensagem X pode virar Y.
ResponderExcluirAna Clara de Souza 6 ano A.
Isabella Kaline Macedo Araújo- 6 ano "A" ( DBP)
ResponderExcluirEm geral, eu entendi que nem sempre quando falamos algo, o receptor entendi daquela maneira. Ele pode deslocar o sentido de alguma palavra/frase, mudando assim, a compreensão. Isso ocorre devido a sua formação ideológica.
Luiz Antônio Martins Roque 6 ano A
ResponderExcluirAntes pêcheux eles não entendiam que a emição pode ter outro sentido por causa do não dito,do dito, do processo policemico e do parafrastico, e ele mostro que pode ocorrer de o receptor não entender o que a mensagem está dizendo
Entedendo, de acordo com o texto, que nem sempre as mensagens sao entendidas conforme foram ditas, devido como ela foi repassada e recebida, trazendo um sentido diferente do que realemnte é.
ResponderExcluirDavi Brito 6 Ano A
Cecilia Rodrigues Siqueira 6º A
ResponderExcluirEntendi que nem sempre quando passamos uma mensagem, ela pode ser interpretada pelo receptor do jeito certo, ou seja, poderia acontecer o deslocamento de sentido com o "X" que foi interpretado como "Y". Ex: A brincadeira do telefone sem fio: uma pessoa recebe um recado, e no final algum receptor pode ter entendido de forma errada e repassar a informação.
GABRIELLY CAMPELO DE SOUZA - 8 ANO A
ResponderExcluiro analista do discurso Pêcheux apresenta a tese da Análise do discurso, que é constituído pela formação ideológica, pelos efeitos de sentidos, entre outros. Ele mostra que a língua não é transparente, pois possuímos diversidade em nossas ideologias. E podemos encontrar essa diversidade de pensamentos quando há uma conversa onde o emissor diz “x” e o receptor entende “y”. Isso acontece porque os sentidos não estão presos e estáveis às palavras, porque as condições de produção do discurso são capazes de promover esse deslocamento semântico. E tudo isso mostra que a comunicação vai alem da nossa singela interpretação e compreensão.
Ana Beatriz de Oliveira Perim
ResponderExcluir6° ano A
Segundo o texto, Pêcheux explica algo que é muito comum hoje em dia: o problema e a teoria da comunicação, em que o locutor ou emissor transmite uma mensagem (X) e o interlocutor ou receptor recebe e talvez interprete de maneira diferente (Y) devido a falta de especificação do texto, fazendo com que ocorra o processo polissêmico.
Como disse Pêcheux, quando um sujeito fala o seu discurso de uma forma X, o receptor, talvez, interprete y, segundo suas formações ideológicas (família, escola e igreja).
ResponderExcluirAna Luísa Borges Lima
6° A
Sarah Rodrigues da Costa Lacerda
ResponderExcluir6º ANO A
Pêcheux quis dizer que uma mensagem emitida pelo o emissor não e interpretada corretamente pelo receptor, ou seja, uma mesma mensagem tem várias interpretações de formas diferentes por cada receptor.
Bruna Mascarenhas Brito Aires 8° ano "A"
ResponderExcluirNessa tese, Pêcheux busca desmentir o pensamento de que se um emissor transmitir uma fala X, o receptor entenderá X. Isso depende muito da formação ideológica e dasddas opiniões do receptor, que pode entender X ou Y da fala do emissor.
Sarah Gonçalves Pereira
ResponderExcluir6º ano A
Na tese apresentada pelo autor Pêcheux, em função da formação discursiva de cada pessoa, a mensagem transmitida por um emissor, não será necessariamente a cópia exata da mesma entendida pelo receptor, porque cada um entende conforme sua ideologia, crenças, valores, entre outras influências nesse processo de comunicação. Dessa forma à uma contradição ao que é exposto por Jakobson, uma vez que esse informa que o processo da mensagem enviada pelo emissor é mesma recebida pela outra pessoa, sem mudanças de interpretação.
ENZO DO PRADO CASTRO 8.ANO A
ResponderExcluirno pensamento de Pecheux o emissor mostra seu discurso em "x" e o receptor pode entender "y", ou seja , se uma pessoa te falar algo, vc pode enender de outra maneira.