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PARADIDÁTICO

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 "A ORAÇÃO DO TIMONEIRO" Bom dia, trago a todos vocês que passarem por aqui, uma afirmação mental para que os vossos corações possam se acalmar no momento da aflição. Eu sou passageiro e timoneiro nessa viagem... Não deixeis, oh pai, que meu dedo conduza a culpa de minhas ações a outrem... Eu sou passageiro e timoneiro dessa viagem... Não permita, oh pais, que as ações contaminadas estigmatizem minha carruagem... Passagem, viagem, timão...  Que estes sempre guiem o meu coração e que a energia investida possa me conduzir para os caminhos em que eu possa servir, servir e servir. Com amor, todas as dores serão minimizadas, Todos os caminhos serão encurtado, Toda angústia será abreviada... Valorizarei a minha caminhada, Aproveitarei minha jornada, Pois ela tem um início, um meio e um final Para recomeçar novamente e novamente até os confins do universo.

VOZES VERBAIS - "É SEMPRE O AGENTE (DA PASSIVA)"

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  Geralmente nos deparamos com frases verbais que acreditamos estar na voz ativa, no entanto, ao investigarmos os meandros discursivos e semânticos de algumas condições de produção, podemos verificar que a estrutura, o sistema linguístico não dão conta de explicar todas as ocorrências da comunicação. Como exemplo, analisemos uma oração que aparentemente está na voz ativa: a) "Um barco afundou na praia de Candeias" (G1, 2021). Se perguntarmos para o verbo o que afundou na praia de Candeias, logo ele apontará o sujeito "Um barco" e temos aparentemente o barco praticando a ação de afundar. Até agora talvez não consigamos identificar inicialmente a problematização, no entanto se colocarmos essa mesma oração na voz passiva, teremos uma visão mais clara do problema semântico. b) "Um barco foi afundado na praia de Candeias por cinco homens"* Em "b", a oração parece ser mais coerente e lógica, porquanto pressupomos um agente da passiva que pratica a ação

O OUTRO LADO DO ESTEREÓTIPO

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  Segundo a definição encontrada no Google " O  estereótipo  é um tipo de padrão que a sociedade constrói. É uma ideia preconcebida que acaba colocando as pessoas ou grupos sociais em “caixinhas”, criando rótulos, ditando seus comportamentos e padronizando sua imagem de forma bem preconceituosa". No entanto se analisarmos profundamente, constatamos que os estereótipos também funciona como organizador mental para distinguirmos "tribos sociais", grupos de pessoas que queremos nos aproximar ou distanciar. Quais seriam os benefícios de "estereotipar" o mundo? Reflita e comente. Sua opinião transforma esse debate em uma ferramenta excelente de desenvolvimento mental. Assim, estaremos possibilitando um espaço de divergência e de convergência de ideias que produz o ato democrático de se posicionar e de construir outros pontos de vista. 

PROJETO LER E CURTIR - O HOMEM COM A MENINA NO COLO

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 O HOMEM COM A MENINA NO COLO   Sabe aquelas crônicas que você começa a ler e depois de finalizar o percurso narrativo, te faz refletir sobre a urbanidade, nossas condições de vivência no meio social e, acima de tudo, nossa condição de vida? Pois é. As crônicas de Luís Henrique Pellanda são assim. Um verdadeiro passeio reflexivo não somente pelas ruas e avenidas curitibana, paranaense, mas, sobretudo, um passeio sobre nossa empatia no convívio Urbano.   Diante dessa obra, proponho fazer uma verdadeira viagem a um dos estados brasileiros mais rico culturalmente e conhecer, além da urbanidade, um ponto que converge para todos nós, a saber, nossa interrelação e convívio com cada um que compõe nosso meio.   E para começar, vamos refletir, observar, analisar e produzir verdadeiras reflexões com a primeira crônica da obra Calma, estamos perdidos: O homem com a menina no colo. Deixaremos algumas reflexões para que ao longo da semana, você, caro leitor, passa contribuir com suas impr

Lisetta

  Lisetta Quando Lisetta subiu no bonde (o condutor ajudou) viu logo o urso. Felpudo, felpudo. E amarelo. Tão engraçadinho. Dona Mariana sentou-se, colocou a filha em pé diante dela. Lisetta começou a namorar o bicho. Pôs o pirulito de abacaxi na boca. Pôs mas não chupou. Olhava o urso. O urso não ligava. Seus olhinhos de vidro não diziam absolutamente nada. No colo da menina de pulseira de ouro e meias de seda parecia um urso importante e feliz. – Olha o ursinho que lindo, mamãe! – Stai zitta! A menina rica viu o enlevo e a inveja da Lisetta. E deu de brincar com o urso. Mexeu-lhe com o toquinho do rabo: e a cabeça do bicho virou para a esquerda, depois para a direita, olhou para cima, depois para baixo. Lisetta acompanhava a manobra. Sorrindo fascinada. E com um ardor nos olhos! O pirulito perdeu definitivamente toda a importância. Agora são as pernas que sobem e descem, cumprimentam, se cruzam, batem umas nas outras. – As patas também mexem, mamã. Olha lá! – Stai ferma! Lisetta sent

VITIMISMO: A DROGA QUE CHAMA A DROGA!

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  Heroína(s) é um documentário dirigido por Elaine McMillion Sheldon, que denúncia e relata os inúmeros casos de overdoses por drogas na cidade de Huntington, em West Virginia. A situação é tão grave que a cidade é conhecida como a capital da overdose dos Estados Unidos. A ideia do documentário é mostrar a força de grupos que lutam para mudar a situação de Huntington. Para isso, temos como protagonistas a missionária Necia Freeman, a chefe de bombeiros Jan Rader e a juíza Judge Patricia Keller. Essas três mulheres, na liderança de seus departamentos, lutam para salvar vidas e reintegrar pessoas à sociedade. Fonte: https://entreterse.com.br/resenha-heroinas-original-netflix-2544/#:~:text=Hero%C3%ADna(s)%20%C3%A9%20um%20document%C3%A1rio,da%20overdose%20dos%20Estados%20Unidos. Você já parou para refletir sobre o vitimismo, a força que ele tem e o que ele pode acarretar? a) Por que as pessoas entram no mundo das drogas? b) Para que servia o Tribunal de Drogas? O que acontecia lá? c) O que

O PEQUENO PRÍNCIPE: O QUE É CRESCER

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BRINCAR É MUITO SÉRIO: UMA DAS TEMÁTICAS MAIS IMPORTANTES DO FILME No maravilhoso filme do Pequeno Príncipe (Netflix), muitas temáticas são abordadas em seu espetacular enredo, no entanto uma que chama muito a atenção é o fato das crianças não poderem viver sua infância por serem obrigados a viverem muito cedo a vida adulta. Diante dessa perspectiva, responda à algumas perguntas para refletirmos sobre passagens relevantes da narrativa. a) o mundo se tornou adulto demais. Por quê? b) Planejar é a coisa mais importante em um projeto de vida? c) A narrativa segue a mesma história do Pequeno Príncipe ou é paralela? d) O que o Pequeno Príncipe representa para o aviador? e) Quando ela sobe com o aviador para contemplar o pôr do sol, qual é o teor das perguntas dela? Lógico ou emocional? Por quê? f) Qual crítica é feita no planeta do homem comprador de estrelas? g) "Ser adulto não é um problema. Esquecer é que é..." O que esse enunciado significa para você? h) "Tu te tornas ete