DA TERRA À LUA


RESUMO DA TERRA À LUA


Publicado em 1865, Da Terra à Lua é um romance de ficção científica do escritor francês Júlio Verne. Conta as aventuras de um clube chamado Clube do Canhão, que consistia em uma organização americana especializada em armas de fogo, canhões e balística que alimentava a ideia de construir um enorme gigante para arremessar à Lua um projétil de forma cilindro-cônica.

No decorrer da história, um aventureiro francês chamado Michel Ardan se oferece para tripular o projétil. Além dele, dois membros do Clube do Canhão resolvem embarcar. A aventura então se realiza dentro de uma bala oca, acionada por uma quantidade de pólvora impensável, com um telescópio também gigante.

O sonho de atingir a Lua sempre foi uma ambição humana muito antiga que só foi possível, como sabemos, no século XX, em resultado do avanço tecnológico e científico tanto no domínio da aeronáutica quanto no da computação. Júlio Verne pode ser considerado um autor visionário dessa técnica, pois 100 anos antes descreveu em seu livro um canhão gigante, acionado por um mecanismo de propulsão, que tinha o mesmo objetivo de alcançar a Lua.

Considerado o pai da ficção científica, Júlio Verne nasceu em Nantes, França, em 8 de fevereiro de 1828, e desde a infância sonhou com aventuras em países longínquos e desconhecidos. Suas grandes paixões eram o mar, os barcos e ouvir muitas histórias, principalmente a dos velhos marinheiros que perambulavam pelo cais do porto. Aos onze anos, arriscou-se numa primeira aventura: fugiu de casa e escondeu-se num navio cargueiro. A aventura, porém, durou pouco tempo. Seu pai, Pierre Verne, um advogado de muito prestígio, conseguiu impedir que a ousadia se consumasse e apanhou o rapazinho na primeira escala do navio, no porto de Paimboeuf. Monsieur Verne, muito conservador, sonhava ver seus filhos seguindo a carreira de advogado, jamais a de marujo. Mas os planos de Verne eram outros. Ele gostava de escrever poemas e peças de teatro. A carreira de escritor de Júlio Verne iniciou-se quando o amigo Alexandre Dumas, que tinha acabado de fundar seu teatro em Paris, percebeu o talento de Verne e resolveu lançá-lo, em 1850, como autor de uma peça.

Outro amigo que acreditou no potencial de Júlio Verne e impulsionou sua carreira foi o fotógrafo Félix Nadar, um apaixonado por balonismo que o inspirou a escrever seu primeiro romance: Cinco Semanas num Balão (relato de uma viagem de exploradores europeus à África Central, então praticamente desconhecida). O livro foi entregue ao editor Pierre-Jules Hetzel, por intermédio de Nadar, após ter sido recusado por quinze editores. Hetzel ficou encantado com o livro e decidiu publicá-lo. O público adorou a história e sucessivas edições se esgotaram. Hetzel, então, propôs um contrato de trabalho a Júlio Verne: escrever dois livros por ano e receber vinte mil francos anuais (era uma boa quantia) durante aproximadamente quarenta anos.

Verne escreveu histórias que não apenas prendem o leitor pelo suspense e o ritmo da aventura como também antecipam invenções que só apareceriam no século XX. São histórias verossímeis e emocionantes. Tudo o que Verne escrevia parecia viável, embora a explosão científica de seu tempo ainda não fosse suficiente para produzir as maravilhas tecnológicas das quais ele falava.

Do conjunto das obras de Júlio Verne, trinta e três foram levadas ao cinema, dando lugar a um total de noventa e cinco filmes, sem contar com as adaptações para séries de televisão. A obra mais adaptada foi Miguel Strogoff (dezesseis vezes), seguida de Vinte Mil Léguas Submarinas (nove vezes) e Viagem ao Centro da Terra (cinco vezes).

RESPONDA:

1- FAZER O PROTOCOLO DE LEITURA

2- ANÁLISE SEMIÓTICA DOS CAPÍTULOS DE I A IX. (OPOSIÇÃO DE SENTIDOS E QUADRADO SEMIÓTICO)

I. Clube do Canhão 

II. Comunicação do Presidente Barbicane 

III. Efeito da Comunicação Barbicane 

IV. Resposta do Observatório de Cambridge 

V. O romance da Lua 

VI. O que não se podia ignorar e no que não se podia acreditar nos Estados Unidos VII. Hino à bala de canhão

VIII. A história do canhão 

IX. A questão da pólvora (inclusive)

ACESSE O LINK PARA SER DIRECIONADO AOS ARQUIVOS DO PROTOCOLO DE LEITURA #1 - ÁGORA DISCURSIVA



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